VIVA O ROCK! VIVA CAZUZA! VIVA A ARTE!

Julho é o Mês do Rock. Julho lamentamos 25 anos sem Cazuza. E se Cazuza foi um dos maiores nomes do nosso rock, homenageamos os dois num post só.

“Amor, meu grande amor
Não chegue na hora marcada
Assim como as canções como as paixões
E as palavras
Me veja nos seus olhos
Na minha cara lavada
Me venha sem saber
Se sou fogo ou se sou água
Amor, meu grande amor
Me chegue assim bem de repente
Sem nome ou sobrenome
Sem sentir o que não sente
Que tudo que ofereço
É meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo
Amor, meu grande amor
Só dure o tempo que mereça
E quando me quiser
Que seja de qualquer maneira
Enquanto me tiver
Que eu seja a ultima e a primeira
E quando eu te encontrar, meu grande amor
Me reconheça”

Nos anos 80, quando uma geração de roqueiros estourou no Brasil, haviam dezenas de medos: a ditadura já durava anos, a AIDS tornava-se uma epidemia. Medo:

“Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei em que hora dizer
Me dá um medo, que medo”

FOMOS REDIMIDOS PELO AMOR, PELA MÚSICA, PELA ARTE

“Já passou, fomos perdoados
Por todos os deuses do amor
Acabou, podemos ser claros
Como era antes, seja lá como for
Alguém tentou desesperadamente
Sentir algo decente
Sou feliz, pois já fui julgado
Daqui pra frente, tudo é meu
Então fala baixo
Fala baixo e sente
Eu vou te dar um presente
Vento novo, flores e cores
Fim do verão tropical
Novos ares, novos amores
Tudo volta ao seu estado normal
Sou feliz e trago as provas
Nos meus olhos molhados
E vejo a vida tão diferente
Eu já posso entender
A inocência do prazer
Então fala baixo
Fala baixo e sente
Eu vou te dar um presente”

E que nosso codinome seja beija-flor, apesar dos medos, das dores, dos lutos; vencendo pela arte, pela amizade, pelo grito guardado na garganta, pelo solo da guitarra. Viva Cazuza! Viva o Rock!

Beijos,

Postado por:

Maytê Piragibe