Uma mulher pode ser capaz de tudo por um homem. Só não se sabe até quando. Essa é uma das reflexões de A Esposa.
Joan Castleman (Glenn Close) é casada com um homem controlador e que não sabe como cuidar de si mesmo ou de outra pessoa. Ele é um escritor e está prestes a receber um Prêmio Nobel de literatura. Joan, que passou 40 anos ignorando seus talentos literários para valorizar a carreira do marido, decide abandoná-lo.
A Esposa foi um filme feito para o talento de Gleen Close, e ela toma todas as dores e intensidades de Joan Castleman. Durante o longa vemos trechos de flashback em que a história do casal é apresentada. No “tempo presente” a impetuosa jovem que queria ser escritora é a mulher que acompanha o marido no auge do sucesso.
Isso basta?
Björn Runge dirige um filme com as cores da neve e o calor das mais profundas emoções. Relações familiares das mais diversas são discutidas: pai e filho, pai e filha, mãe e filha, mãe e filho, e claro, homem e mulher. Todas as nuances compõe um enredo hipnotizador, comandado com maestria por Gleen.
Com um ótimo elenco, Gleen chega a seu auge e além de prender espectadores já começou o ano conquistando prêmios: foi a grande vencedora do Globo de Ouro na categoria Atriz de Filme Drama.
Em cartaz a partir do dia 10.
Beijos,