Nesse segundo semestre de 2013, assim que acabaram todas as minhas gravações, decidi que era o momento certo para me reciclar. Sou muito curiosa com a arte da interpretação e as múltiplas práticas de cada método. Assim, escolhi voltar a ser uma estudante e alimentar meus sonhos. Lapidando, para ficar preparada e mais segura para o próximo trabalho. Ou pelo menos, com mais bagagem para recorrer.
No primeiro dia de aula, rabisquei alguns pensamentos que divido com vocês:
Em uma busca pelo encontro da essência, volto ao teatro. Começo uma reciclagem com novos e também, conhecidos professores. Restabeleço o início mas com fatores novos. O que espero? Nada. O que encontro? Ainda não sei… Só quero aprender. Trocar conhecimento. Me reinventar atriz, me redescobrir artista na essência e novas maneiras de interpretar. Hoje, tenho consciência dos meus limites e do meu valor. Agora, são novos desafios nesse espaço, sem medo de me conectar por novas luzes de criação.
Com Helena Varvaki, minha antiga professora da Faculdade da Cidade (ela é simplesmente maravilhosa), conversamos muito sobre as cenas. O propósito de estar aqui e as forças opostas que mantém viva, a cena. Essa margem seria o percurso. Essa urgência de não deixar a cena frouxa e a responsabilidade de nós, atores; que precisamos dominar a técnica com rigor. Mas aceitando a cena como ela é. Confiar. Deixando o espectador apropriar dessa atmosfera e assim surpreendê-lo. Não pode ser um esforço, tem que ter “alargamento no espaço interno”.
Divido com vocês em partes, o meu diário de bordo pois o mergulho se estendeu em 3 cursos, com uma intensidade artística surpreendente!
Fiquem conectados para as próximas novidades!
Bjs,