Depois de um mergulho sem colete salva-vidas nas seis horas desse controverso documentário como desenvolver qualquer tese ou argumento? Como fico diante dos livros que de fato são lidos e relidos na minha prateleira há mais de 10 anos e do Tarot que já ressignificou a minha energia presente?
Diante de Wild Wild Country, me vejo em choque. Mudou tudo. Sem defesa ou ataque. Tem que haver conclusão? Respiro fundo em vão. Santo? Demônio? O que importa nessa era Apocalíptica em que véus estão sendo incinerados, teses estão sendo quebradas, filosofias estão sendo reescritas, religião está cada vez mais política ou esse sempre foi um ponto fatídico? E o que dizer dos políticos que não representam nunca nenhuma nação?
Utopia de uma nova sociedade, organização econômica autossuficiente, alimentação consciente, liberdade sexual, terapias corporais de desbloqueio emocional alinhada com meditações para o despertar diário, cooperação, unidade aliada na potência do indivíduo e a bela filosofia Zen seriam os meios ideais para esse escandaloso fim?! POLÍTICA, MANIPULAÇÃO DA FÉ e RELIGIÃO seriam o tripé ancestral do caos nosso de cada dia. Porque meu Deus quando evolui exponencialmente o PODER, tudo que está em volta se corrompe com a mesma magnitude que seria essa mesma potência?
Estamos com o problema enraizado: DESIGUALDADE COM INTOLERÂNCIA. Desde o começo dos tempos e será mesmo que esse é o nosso fim? Ainda acredito que vamos despertar. A UTOPIA não será um meio complexo de resolver essa tese, mas será o renascimento nessa nova era de amor. Enquanto estiver aqui, ainda acredito que todos estamos tentando ser a melhor versão de nós mesmos. Mas uma coisa aprendi: não exige certo ou errado. Existe o correto e o incorreto. Aí cada um com cada qual, colhendo cada semente que plantou consciente ou inconsciente. Viva a quinta dimensão! Viva o despertar! Viva a boa intenção para justificar cada fim.
Sombra e luz? É uma escolha sim!!
MAYTÊ PIRAGIBE